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Enxame de abelhas africanas mata cachorro, ataca moradores, aterroriza bairro de Vilhena e mobiliza o Corpo de Bombeiros
Para controlar os as abelhas, da espécie africana, os Bombeiros contaram com a ajuda de apicultores
Na tarde de ontem, uma guarnição do Corpo de Bombeiros foi acionada e compareceu em uma residência do bairro Embratel, em Vilhena, onde um enxame de abelhas havia matado um cachorro e continuava atacando moradores.
No local, os militares observaram que a colmeia estava alojada dentro de um sofá velho, descartado em um terreno baldio. Pessoas que jogavam lixo no imóvel acabaram levando à reação das abelhas, que teriam investido em bando contra o cão, que estava amarrado e não conseguiu fugir, morrendo na hora, em virtude das ferroadas.
Além de matar o animal de grande porte, os insetos também picaram a dona de casa ao lado de onde estava o enxame e construtores que trabalhavam em uma obra próxima e teriam tentando usar fogo para espantá-los.
Para controlar os as abelhas, da espécie africana, os Bombeiros contaram com a ajuda de apicultores, que usaram equipamentos para o controle e a captura delas. Pelo comportamento coletivo dos animais, o enxame era antigo, tanto que havia uma grade quantidade de mel no sofá que servia de abrigo para a colmeia. Eles coletaram o mel que foi deixado dentro do sofá.
Os Bombeiros aproveitaram a situação para fazer um alerta em relação aos riscos que representam móveis jogados em locais baldios, que podem abrigar espécies venenosas, como cobras, escorpiões e marimbondos, entre outros animais.
E também recomendaram prudência às pessoas que, mesmo sem experiência, às vezes tentam espantar abelhas usando fogo e fazendo fumaça. Isso pode torná-las ainda mais agressivas, com possibilidade de os ataques resultarem até em mortes de humanos.
O crescimento expressivo na quantidade de ocorrências e mortes envolvendo abelhas nos últimos anos motivou um grupo de pesquisadores da Unesp a publicar um artigo em que apontam o envenenamento por picadas das espécies Apis mellifera (entre elas a africana) como um problema de saúde pública negligenciado (CLIQUE AQUI e leia na íntegra).
Fonte: folhadosulonline