A Agremiação Junina da Diversidade Rondoniense (Jucadiro), vem consolidando sua presença no cenário cultural de Porto Velho desde sua criação em 2018. Fundada por Gilmara Lopes, Raimundo Veloso e Evaldo Hevoldh, a quadrilha nasceu com a missão de valorizar a diversidade e fortalecer a cultura popular por meio da arte junina. Este ano, a Jucadiro se prepara para mais uma apresentação no tradicional Arraial Flor do Maracujá, que será realizado de 1º a 10 de agosto, no Parque dos Tanques, reunindo 35 agremiações folclóricas entre quadrilhas, bois-bumbás e grupos de duelos tribais.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o Flor do Maracujá é mais do que uma festa, é a expressão viva da identidade cultural dos rondonienses. “O arraial celebra a diversidade, fortalece as tradições e reforça o quanto a cultura popular é essencial para construirmos uma Rondônia mais inclusiva e cheia de orgulho das suas raízes”, evidenciou. 

A presidente de honra da Jucadiro, Gilmara Lopes, disse que “o tema deste ano é – São João, ele e o sertão. O nosso tema presta homenagem às tradições nordestinas e retrata a vida no semiárido brasileiro, com a proposta de emocionar o público com um enredo que aborda a seca, a fauna, a flora e, principalmente, a resistência do povo sertanejo. É uma celebração da vida no sertão e da fé que move essas comunidades.”

HISTÓRIA E TRAJETÓRIA

A agremiação conta atualmente com 70 brincantes, 6 pessoas na diretoria e 25 na coordenação. Os ensaios acontecem de segunda a sexta-feira, a partir das 23h, na quadra da Escola Risoleta Neves, na Zona Leste de Porto Velho.

Em 2019, apenas um ano após sua fundação, a Jucadiro alcançou um marco importante ao ser promovida ao Grupo Especial das quadrilhas juninas da Capital. Em 2024, a agremiação conquistou o 10º lugar no festival e segue firme nos preparativos para a nova temporada. 

O titular da Secretaria da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel), Paulo Higo, ressaltou que a gestão estadual apoia manifestações que valorizam nossas tradições e dão voz à diversidade cultural de Rondônia. “A Jucadiro é um exemplo inspirador de como a arte junina pode ser instrumento de inclusão, resistência e emoção. Que sua apresentação no Flor do Maracujá 2025 encante e fortaleça ainda mais o cenário cultural da nossa Capital.”