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Rondônia, Acre e Amazonas criam comissão interestadual para proteger zona livre de aftosa sem vacinação

Por Redação
Publicado Ontem, às 16h
Atualizado Ontem, às 16h
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Os três estados formam a Zona 4 no contexto nacional da área reconhecida pela OMSA como livre de aftosa sem vacinação.


Com o objetivo de reforçar a defesa agropecuária e garantir a manutenção do status sanitário de livre de febre aftosa sem vacinação, os governos de Rondônia, Acre e Amazonas firmaram, no dia 7 de agosto, em Rio Branco (AC), um acordo de cooperação que institui a Comissão Interestadual da Zona Livre Sem Vacinação (CIZ-LSV).

O termo foi assinado pelas agências de defesa agropecuária dos três estados: Idaron (RO), Idaf (AC) e Adaf (AM). A medida tem caráter preventivo e prevê a criação de um plano integrado de contingência para proteção da região, recentemente reconhecida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como livre de febre aftosa sem vacinação.

O presidente da Idaron, Julio Cesar Rocha Peres, afirma que o acordo amplia a capacidade de resposta conjunta. “A estratégia visa monitorar, fiscalizar e agir de forma imediata caso seja identificado algum foco da doença na tríplice fronteira que forma a Zona 4 no Brasil”, explicou.

As ações seguem diretrizes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e de recomendações da OMSA, com foco no bloqueio de riscos e no impedimento da entrada de animais, produtos e subprodutos de origem animal que possam comprometer o status sanitário.

O governador de Rondônia, Marcos Rocha, destacou os reflexos econômicos da iniciativa. “A medida protege a pecuária e fortalece a economia, ao garantir o controle no ingresso de animais e derivados. E, numa eventualidade, teremos resposta rápida e coordenada para contenção de possíveis focos”, afirmou.

ESTRATÉGIA E IMPORTÂNCIA

A comissão interestadual será composta por representantes dos serviços veterinários estaduais (Idaf, Adaf e Idaron) e da iniciativa privada. O plano de contingência define pontos de controle em áreas de risco, abrangendo fronteiras terrestres e fluviais, e estabelece protocolos para emergências zoossanitárias.

O presidente do Idaf, José Francisco Thum, ressaltou que o documento vai além de um manual de ações. “Trata-se de uma preparação efetiva para emergências, garantindo a sustentabilidade da pecuária, a proteção sanitária e a confiança dos mercados no agronegócio da região”, afirmou.

Fonte: Idaron/RO