A sessão da Comissão Geral da Assembleia Legislativa desta terça-feira (9) colocou o secretário estadual de Saúde,

eferson Rocha, em uma situação embaraçosa. Convocado para explicar a crise na saúde pública, Rocha acabou protagonizando um momento constrangedor ao responder ao deputado Camargo, que questionou quantas vezes o governador Marcos Rocha havia visitado o Hospital João Paulo II.

A resposta foi direta: “nenhuma”. A admissão gerou risos e ironias no plenário, e Camargo disparou críticas, insinuando que o governador está distante da realidade do maior hospital de urgência e emergência do estado, que há anos enfrenta superlotação e problemas estruturais.

O episódio expôs o desgaste da gestão da saúde e reforçou a pressão da Assembleia sobre o Executivo. Parlamentares cobraram soluções rápidas para o caos no João Paulo II e para a fila interminável de pacientes que aguardam exames e cirurgias.

A situação evidenciou que a crise da saúde deixou de ser apenas técnica: agora é também política, e o governo precisará agir para evitar que o problema continue se transformando em munição para adversários no ano eleitoral.