A proposta de legalização dos cassinos no Brasil voltou à pauta do Congresso Nacional com o argumento de que a medida pode estimular o turismo, criar empregos e ampliar a arrecadação de impostos. Especialistas avaliam que a regulamentação da atividade seria capaz de movimentar diferentes setores da economia, formalizar práticas hoje existentes de forma irregular e impulsionar o desenvolvimento de polos turísticos em várias regiões do país.

De acordo com os analistas, a abertura de cassinos em locais estratégicos poderia atrair visitantes estrangeiros, fomentar o setor hoteleiro e gerar oportunidades para pequenos e médios empreendedores. Modelos já aplicados em países como Portugal e Estados Unidos são apontados como referências por aliar desenvolvimento econômico e sistemas de fiscalização eficazes. Os especialistas ressaltam, contudo, que qualquer avanço deve vir acompanhado de mecanismos sólidos de controle e de políticas de prevenção à dependência de jogos.

As estimativas econômicas indicam que a legalização poderia render bilhões de reais anuais em tributos, fortalecendo orçamentos estaduais e municipais. O impacto positivo não se limitaria às operações de jogo, mas se estenderia a áreas como transporte, entretenimento, gastronomia e hotelaria — setores que se beneficiariam diretamente do aumento do fluxo de visitantes.

O debate também reflete o crescimento da popularidade dos cassinos no Brasil. De acordo com dados recentes da KTO sobre os jogos de cassino mais populares, os slots lideram com ampla vantagem, respondendo por mais de 93% das preferências dos usuários — um indicativo de que devem ocupar posição de destaque também nos futuros cassinos físicos. Na sequência, aparecem os crash games e os jogos de cassino ao vivo, que reproduzem a dinâmica das mesas reais, com crupiês e interação direta entre os participantes.

Para especialistas, o interesse crescente por jogos de cassino e o avanço das plataformas digitais evidenciam a necessidade de um marco regulatório que garanta segurança e transparência nas operações. Pesquisas sobre hábitos de apostadores apontam que reputação, confiabilidade e segurança nos pagamentos são os principais fatores considerados pelos usuários na escolha de operadores, o que reforça a importância de uma regulação que privilegie a integridade do setor.

A proposta segue em discussão no Congresso e divide opiniões. Enquanto parte dos parlamentares defende a legalização como motor de desenvolvimento econômico e preventor de golpes e lavagem de dinheiro, outros pedem cautela e mais debate sobre os impactos sociais. O tema deve voltar à agenda de votações nas próximas semanas, com expectativa de que o texto final traga equilíbrio entre incentivo econômico e responsabilidade pública.