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Foragido há 26 anos, ex-morador de Ouro Preto (RO) suspeito de latrocínio é preso em Minas Gerais
Em 1999, um jovem de 19 anos teve a casa invadida em Ji-Paraná por três indivíduos que o mataram e roubaram R$ 2.500,00, salário mínimo na época valia 300 reais. O fugitivo preso em Minas ontem, morava na rua Ciro Escobar em Ouro Preto do Oeste e mesmo foragido saiu candidato a vereador em Minas Gerais com nome falso.
Um homem de 48 anos, residente em Freire Cardoso, antigo Ouro Fino, distrito de Coronel Murta, no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, foi preso nesta segunda-feira (15) pela Polícia Civil de Araçuai (MG). A prisão contou com a ajuda da Polícia Federal de Rondônia. Contra ele existia um mandado de prisão expedido pela Justiça daquele estado, pela prática de latrocínio (matar para roubar).
Ele foi denunciado pelo Ministério Público do Estado de Rondônia. De acordo com a denúncia, em 25 de setembro de 1999, ele teria, junto a outros dois criminosos, participado do crime.
Ainda segundo a denúncia, os três invadiram a residência da vítima, um jovem de 19 anos, e roubaram cerca de R$ 2.500 reais (na época, o salário mínimo estava em torno de R$ 300 reais). Após o roubo, eles mataram o jovem a tiros. Desde então, o crime vinha sendo investigado.
Crime ocorreu na cidade de Ji-Paraná, em Rondônia, em 1999
Desde a prática do crime, ocorrido na cidade de Ji- Paraná, o suspeito não tinha sido encontrado. A sua prisão já estava decretada desde 2013. No entanto, usando o nome falso, conseguiu registrar uma candidatura a vereador em 2020 pelo município de Coronel Murta, sua cidade natal. Ele não foi eleito.
No distrito de Freire Cardoso, ele chegou a ser proprietário de um sacolão, antes de ser candidato.
A prisão dele só foi possível a partir de ações de inteligência, na cidade de Coronel Murta, e contou com o apoio do Grupo de Capturas da Polícia Federal do Estado de Rondônia e da Polícia Civil de Goiás. Dos três suspeitos de participarem do crime, um foi condenado, outro continua foragido e esse ultimo preso.
Após ser preso, ele passou por exames de praxe e em seguida, conduzido para o presídio de Araçuai. Ele foi indiciado pelo crime de latrocínio (artigo 157) do Código Penal. Se condenado pode pegar de 20 a 30 anos de prisão.
Fonte: Correio Central