Um homem foi preso preventivamente após a Polícia Civil concluir que a morte da esposa não se tratou de suicídio, como alegado inicialmente, mas de um homicídio provocado por asfixia. A prisão ocorreu em Porto Velho, após o avanço das investigações e a confirmação do laudo pericial.

O caso aconteceu em um município do interior de Rondônia e, desde o início, levantou suspeitas. O Instituto Médico Legal apontou que a causa da morte foi estrangulamento, descartando de forma definitiva a hipótese de enforcamento voluntário.

Durante a apuração, os investigadores identificaram inconsistências no depoimento do suspeito. Com autorização judicial, o celular dele foi analisado, revelando pesquisas e registros que reforçaram a linha de investigação de feminicídio, além de mensagens trocadas em um período que contradiz a versão apresentada.

Inicialmente, o homem chegou a ser detido no dia dos fatos, mas foi liberado por falta de provas técnicas. Com a conclusão do laudo pericial e novos elementos reunidos no inquérito, o Ministério Público solicitou a prisão preventiva, que foi deferida pela Justiça.

O investigado permanece à disposição das autoridades, e o caso segue em andamento para a conclusão das responsabilidades criminais.