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Quadrilha é alvo de operação por mandar matar 22 pessoas
Os mandados estão sendo cumpridos em Rondonópolis, Várzea Grande, Mirassol, Araputanga e Cáceres.

Por Redação
Publicado Hoje, às 08h 19min
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A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Mirassol D’Oeste, deflagrou, nesta quinta-feira (2), a Operação Véu Caído, para investigar a atuação de gerentes de uma facção criminosa em Mirassol D’Oeste e na região da fronteira oeste de Mato Grosso com a Bolívia.

Equipes das Delegacias de Mirassol D’Oeste, da Delegacia de Roubos e Furtos de Rondonópolis (Derf-Roo) e da Polinter, com apoio da Polícia Penal, cumprem 13 mandados de prisão temporária e 11 de busca e apreensão. Os investigados também são alvos de ordens de sequestro de bens e de quebra de sigilo bancário e fiscal.

Os mandados estão sendo cumpridos em Rondonópolis, Várzea Grande, Mirassol, Araputanga e Cáceres, sendo que seis são em quatro unidades prisionais do Estado.

As investigações apontaram que o grupo investigado foi responsável por determinar a morte de, ao menos, 22 pessoas entre 2024 e 2025, 15 no primeiro ano e sete no segundo, além de atuar no tráfico de drogas e em outros delitos ligados a uma facção criminosa atuante em Mato Grosso.

A operação visa atingir a rede de apoio deles na criminalidade, além dos próprios gerentes. Os alvos se concentram em Rondonópolis, mas há também em Várzea Grande. Há cerca de cinco alvos já presos e com novos mandados de prisão, e três deles também com busca e apreensão nas celas”, disse o delegado de Mirassol D’Oeste, Gustavo Ataide, responsável pela investigação.

O nome da operação, Véu Caído, tem relação a vários codinomes e laranjas utilizados pelos gerentes (as pessoas que determinavam as mortes) para ocultar as identidades verdadeiras deles, sendo uma alusão à quebra do disfarce, à revelação do que estava oculto.

As investigações da operação Véu Caído tiveram participação do Ministério Público, da inteligência do 17º Batalhão da Polícia Militar, da Delegacia de Polícia de Cáceres e Delegacia de Polícia de Araputanga.

Fonte: Reporter MT