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Polícia Civil prende influenciadora ligada ao Comando Vermelho em operação “Arur Betach”
Rondoniense é acusada de mandar torturar dois homens suspeitos de furtar sua residência

Por Redação
Publicado 16/10/2025

Fonto: ASCOM – SINPOL

A Polícia Civil de Rondônia, por meio da 1ª Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO 1), deflagrou na manhã desta quarta-feira (15/10) a Operação Arur Betach, em Porto Velho, com o objetivo de cumprir mandados de prisão preventiva e busca e apreensão contra uma influenciadora digital investigada por envolvimento com o Comando Vermelho (CV) e por ordenar atos de tortura contra dois homens suspeitos de furtar sua residência.

De acordo com as investigações, conduzidas pela DRACO 1 e vinculadas ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (DECCO), a influenciadora mantinha estreitos vínculos com integrantes da facção criminosa, da qual fazia parte. Após ser informada sobre o furto, enquanto estava fora do Estado, ela teria determinado que membros do grupo localizassem os suspeitos e aplicassem castigos físicos severos, caracterizados como tortura, com o intuito de recuperar os bens subtraídos.

A Polícia Civil destacou que, mesmo ciente da gravidade do caso, a investigada optou por não acionar as autoridades competentes, agindo à margem da lei e motivada por vingança pessoal, em afronta direta ao ordenamento jurídico.

O nome da operação, “Arur Betach”, vem de uma expressão em hebraico que significa “maldito o que confia”, referência à passagem bíblica “Maldito o homem que confia no homem”. Segundo a Polícia Civil, a escolha do título se deve ao fato de que a própria investigada publicou essa frase em suas redes sociais logo após os acontecimentos que originaram a investigação.

A ação faz parte dos esforços da DRACO 1 para enfrentar a influência de facções criminosas no Estado e desarticular vínculos entre membros do crime organizado e pessoas públicas que utilizam sua visibilidade para encobrir ou facilitar práticas ilegais.

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Fonte: PC/RO

Aviso Este site acompanha casos policiais. Todos os conduzidos e/ou envolvidos são tratados como suspeitos e é presumida sua inocência até que se prove o contrário. Recomenda-se ao leitor critério ao analisar as reportagens e emitir algum juízo de valor.