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DRACO deflagra a “Operação Falso 9” para apurar fraude que desviava salarios dos jogadores Gabigol e Kanneman

Por Redação
Publicado Ontem, às 09h
Atualizado Ontem, às 09h

Foto: Assessoria

Na manhã desta terça-feira, a Polícia Civil de Rondônia, por meio das 1ª e 2ª Delegacias de Repressão ao Crime Organizado (DRACO) em conjunto com o Laboratório de Operações Cibernéticas – CIBERLAB/DIOPI/SENASP/MJSP, deflagrou a Operação Falso 9 para investigar uma organização criminosa responsável por fraudes bancárias que utilizaram indevidamente o nome de jogadores de futebol, entre eles Gabriel Barbosa, conhecido como “Gabigol”.


A investigação foi iniciada a partir de representação formulada pelo setor de prevenção à fraude de uma instituição de pagamentos, que detectou a abertura de uma conta digital com uso de documento falso em nome do atleta. Após a abertura da conta, foi solicitada a portabilidade salarial de valores pertencentes ao verdadeiro Gabriel Barbosa, que foram desviados e rapidamente pulverizados em compras, saques e transferências para terceiros.


Dentre os beneficiários identificados estão pessoas jurídicas com sede em Porto Velho/RO e Cuiabá/MT, além de indivíduos, que receberam, juntos, mais de R$ 287 mil oriundos da fraude.


O montante total desviado ultrapassa os R$ 987 mil, dos quais apenas R$ 135 mil foram recuperados e bloqueados preventivamente.


Na data de hoje estão sendo cumpridos cerca de 86 (oitenta e seis) medidas cautelares entre prisões, busca e apreensão, sigilo fiscal e bancário e sequestros de bens, nas cidades de Porto Velho-RO, Cuiabá-MT, Curitiba-PR e Lábrea-AM, sendo que a operação contou com a participação de cerca de 75 Policiais Civis.


As diligências seguem em andamento para aprofundar a identificação dos demais membros da organização criminosa e rastrear a destinação final dos recursos desviados.


A operação teve o apoio da Delegacia Especializada em Estelionatos de Cuiabá-MT, Núcleo de Combate aos Crimes Cibernéticos de Curitiba-PR e Delegacia Regional de Lábrea-AM.


A “Operação Falso 9” recebe esse nome em alusão à posição tática do futebol que simboliza dissimulação e movimentação enganosa – uma analogia direta ao artifício utilizado pelos fraudadores que se fizeram passar por um dos maiores jogadores do país para aplicar o golpe.

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Foto: Assessoria

Foto: Assessoria

Fonte: PC/RO

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