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Uma mulher foi presa nesta quinta-feira (11) em Querência (a 763 km de Cuiabá), durante a Operação Lilith, da Polícia Federal (PF), suspeita de gravar abusos sexuais cometidos contra a própria filha, de apenas 5 anos, para vender os vídeos a terceiros.

Ela é investigada pelos crimes de estupro de vulnerável e induzimento à satisfação da lascívia de outrem, previstos no Código Penal, além de produção e armazenamento de imagens de abuso sexual infantil, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Na ação, além da prisão, a Polícia Federal apreendeu celulares e outros materiais que devem contribuir para as investigações.

A corporação aproveitou para reforçar o alerta a pais e responsáveis sobre a necessidade de monitorar e orientar os filhos, tanto em ambientes virtuais quanto físicos. Segundo a PF, é fundamental conversar abertamente sobre os perigos da internet, ensinar práticas seguras no uso de redes sociais e jogos, além de observar mudanças repentinas de comportamento, como isolamento ou sigilo no uso de dispositivos eletrônicos.

A PF também destacou que, embora a legislação brasileira ainda use o termo “pornografia infantil”, a comunidade internacional prefere a expressão “abuso sexual de crianças e adolescentes”, por ressaltar a violência sofrida pelas vítimas.

Casos de abuso sexual infantil podem ser denunciados pelo Disque 100, no Conselho Tutelar ou na Delegacia de Polícia mais próxima.