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Adolescente invade chácara para montar em bezerros e leva tiro
O disparo foi efetuado pelo morador do local, um idoso de 61 anos

Publicado Hoje, às 10h 35min

Foto: reportermt

Um adolescente de 12 anos foi baleado na madrugada desta terça-feira (26) enquanto tentava montar em bezerros em uma chácara localizada na Rua Perimetral, no bairro Jardim Curitiba, em Canarana (642 km de Cuiabá). O disparo teria sido efetuado pelo morador do local, de 61 anos, que alegou ter atirado apenas para assustar possíveis invasores.

De acordo com a Polícia Militar, o caso aconteceu por volta das 2h50. A equipe foi acionada via denúncia anônima pelo WhatsApp relatando uma tentativa de homicídio. Ao chegarem à Rua Céu Azul, os policiais se depararam com duas técnicas de enfermagem retirando o adolescente baleado de um pasto. Como a ambulância havia retornado ao hospital para buscar uma maca, o garoto foi socorrido na viatura da PM até o Hospital Municipal Lorena Parode, onde permanece internado em observação.

No hospital, os militares também encontraram outro adolescente, de 12 anos, que estava junto da vítima no momento do disparo. Ele relatou que ambos haviam invadido a propriedade rural com a intenção de “montar em bezerros”, quando ouviram o tiro e o amigo caiu ao chão. O menor foi apreendido por violação de domicílio e entregue ao Conselho Tutelar, sem lesões aparentes.

O morador da chácara contou à polícia que tem sofrido diversos furtos em sua propriedade nos últimos dias, incluindo ferramentas, arreios e até um galo índio gigante. Segundo ele, na madrugada desta terça-feira, os cães começaram a latir, indicando movimentação estranha no curral. Armado, ele teria disparado contra um pé de manga para afugentar possíveis invasores, sem intenção de atingir ninguém.

Após ser informado de que havia baleado um adolescente, o homem entregou voluntariamente o revólver usado à polícia. Ele foi conduzido à 5ª Companhia Independente da PM para registro do boletim de ocorrência.

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Fonte: folhamax

Aviso Este site acompanha casos policiais. Todos os conduzidos e/ou envolvidos são tratados como suspeitos e é presumida sua inocência até que se prove o contrário. Recomenda-se ao leitor critério ao analisar as reportagens e emitir algum juízo de valor.