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Menor que induzia crianças ao suicídio é internado em socioeducativo
O pedido de internação foi feito pelo MP, que ingressou com duas representações pela internação provisória do menor pelo prazo de 45 dias.

Por Redação
Publicado 28/05/2025

Foto: Reprodução/PJC-MT

O menor de 15 anos, alvo da Polícia Civil durante a Operação Mão de Ferro 2, deflagrada nessa terça-feira (27), foi encaminhado para o Sistema Socioeducativo de Rondonópolis (a 218 km de Cuiabá) a pedido do Ministério Público Estadual (MPE).

As investigações identificaram uma rede de pessoas, com participação de menores, que, de forma articulada, praticava crimes como indução, instigação ou auxílio à automutilação e ao suicídio, perseguição (stalking), ameaças, produção, armazenamento e compartilhamento de pornografia infantil, apologia ao nazismo e invasão de sistemas informatizados, incluindo acesso não autorizado a bancos de dados públicos.

A operação foi deflagrada pela Polícia Civil em todo o país, em conjunto com o Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). 

O crime ocorria principalmente em plataformas como WhatsApp, Telegram e Discord, nas quais o bando disseminava conteúdos de violência extrema, estimulando comportamentos autodestrutivos, coagindo as vítimas psicologicamente, por meio de ameaças e exposição pública.

Em Mato Grosso, foram cumpridas três ordens judiciais, sendo um mandado de busca e apreensão domiciliar contra uma menor, de 16 anos, na cidade de Sinop e dois mandados de busca e apreensão e de internação provisória contra o líder do grupo, o adolescente de 15 anos, em Rondonópolis.

O pedido de internação do menor foi feito pela 4ª Promotoria de Justiça Cível da comarca, que ingressou com duas representações pela internação provisória do menor pelo prazo de 45 dias.

Na última sexta-feira (23), a promotora de Justiça Patrícia Eleutério Campos Dower já havia ingressado com uma representação pedindo a internação do menor apreendido, com base na suspeita de envolvimento em diversos atos infracionais, entre eles: liderança de organização criminosa, induzimento à automutilação, cyberbullying, perseguição (stalking), venda e posse de pornografia infantil, falsidade ideológica e veiculação de símbolos nazistas. Já na segunda-feira (26), a promotora apresentou uma nova representação, desta vez pelos atos infracionais de integrar organização criminosa, induzimento à automutilação, ameaça e maus-tratos aos animais.

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Foto: Reprodução/PJC-MT

Fonte: Reporter MT

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