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A morte de um idoso de 70 anos encontrada nas águas do rio Riachuelo, na Linha 90, zona rural de Ji-Paraná, teve uma reviravolta após a conclusão do exame de necropsia. O laudo do médico legista descartou a hipótese inicial de afogamento.

De acordo com a perícia, o corpo não apresentava água nos pulmões nem em outras partes do organismo, o que indica que a vítima não morreu por submersão. A avaliação aponta que o idoso teria sofrido um mal súbito, possivelmente um evento cardíaco, antes de cair no rio.

Testemunhas relataram que o idoso caiu sobre um toco de madeira e seguiu sendo levado pela correnteza sem demonstrar qualquer reação. Pessoas que acompanhavam a cena afirmaram ter gritado diversas vezes, mas não obtiveram resposta. Ele permaneceu imóvel, com a água já na altura do pescoço, até desaparecer sob a superfície.

Segundo os relatos, inicialmente houve a impressão de que ele conseguiria se salvar ao alcançar um ponto mais adiante da margem, o que acabou não acontecendo. Momentos depois, o corpo submergiu e não voltou mais à superfície.

O desaparecimento ocorreu na sexta-feira, e o corpo foi localizado no domingo, após buscas realizadas pelas equipes de resgate. As conclusões periciais ajudam a esclarecer as circunstâncias da morte e afastam definitivamente a possibilidade de afogamento, reforçando a hipótese de um mal súbito.