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No episódio do podcast do Cacoal Notícias, o jornalista Clóvis Firme recebeu o professor da Rede Estadual e também jornalista Francisco Xavier Gomes para um debate profundo sobre os bastidores da política rondoniense. Com foco nas eleições de 2026, o bate-papo trouxe análises contundentes sobre nomes como Sérgio Gonçalves (vice-governador), Léo Moraes (prefeito de Porto Velho) e Adailton Fúria (prefeito de Cacoal).

O tabuleiro político começa a se mover: quem entra na disputa?
Xavier apontou a movimentação de nomes de peso na política estadual. O vice-governador Sérgio Gonçalves, segundo ele, pode surpreender ao assumir a dianteira na corrida pelo governo, caso o governador Marcos Rocha renuncie em 2026. “Com a máquina na mão, Sérgio Gonçalves se torna um nome competitivo”, afirmou.

Já o prefeito de Porto Velho, Léo Moraes, é visto como uma liderança com forte apelo popular, especialmente após derrotar a candidatura apoiada por Mariana Carvalho na capital. Sua influência, mesmo que não concorra a cargo majoritário, será determinante nos palanques de 2026.

Cacoal em destaque: Fúria entre o Governo e a Câmara
Adailton Fúria, atual prefeito de Cacoal, também foi citado como peça-chave no cenário eleitoral. Embora haja especulação sobre sua candidatura ao Governo do Estado, Francisco Xavier acredita que a disputa por uma vaga como deputado federal é mais viável e estratégica.

“Ele tem força, mas também senso de realidade. Fúria não vai entrar em delírios políticos. Vai decidir com base em viabilidade e grupo”, comentou Xavier.

Servidores e empresários: o apoio que decide
Durante o episódio, Xavier foi enfático ao dizer que nenhum candidato ao governo vence sem apoio dos servidores públicos e dos grandes empresários de Rondônia. Esse binômio, segundo ele, foi decisivo na vitória de Marcos Rocha.

Senado: duas vagas em jogo e disputas acirradas
Com duas vagas abertas para o Senado Federal, o episódio também abordou a importância de nomes como o senador Confúcio Moura e o deputado Lúcio Mosquini, que podem estar em rota de colisão no MDB. A habilidade política de Confúcio e sua base progressista são vistas como trunfos, enquanto Mosquini pode buscar outra legenda para viabilizar sua candidatura majoritária.

Cacoal pode, sim, eleger um deputado federal
Com cerca de 70 mil eleitores, Francisco Xavier acredita que Cacoal está madura para conquistar uma vaga na Câmara Federal em 2026, especialmente se houver unidade entre os nomes locais e definição clara de estratégias partidárias.

“A cidade tem dois deputados estaduais, e um deles pode migrar para a disputa federal. O potencial está aí, só falta afinar o jogo”, afirmou.