Especialista alerta: enxaqueca afeta 15,2% da população no Brasil e exige atenção médica
Em entrevista ao Podcast PodRondônia Saúde, o neurocirurgião Dr. Edilton Oliveira dos Santos explicou as diferenças entre enxaqueca e dor de cabeça comum, destacou os riscos da automedicação e apresentou os tratamentos modernos disponíveis.
A enxaqueca é uma condição que afeta 15,2% da população brasileira, segundo estudo realizado pelo comitê de pesquisa da Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCe), com base em entrevistas com quase 4 mil pessoas em todo o país.
A prevalência é ainda maior entre as mulheres, atingindo 20% da população feminina, o que pode ser explicado por fatores genéticos, flutuação hormonal e altos níveis de estresse. O estudo também identificou maior incidência em pessoas sedentárias, de baixa renda e até mesmo entre aquelas com nível educacional mais alto — o que reforça o impacto do estilo de vida no desencadeamento da doença.
O neurocirurgião Dr. Edilton Oliveira dos Santos explicou, em entrevista ao Podcast PodRondônia Saúde, que banalizar a dor de cabeça pode ser perigoso, já que sintomas recorrentes ou intensos podem estar relacionados a problemas graves como aneurismas ou tumores cerebrais.
“A enxaqueca é mais que uma dor de cabeça comum. Ela pode vir acompanhada de náuseas, vômitos, alterações visuais e até perda de força. Por isso, precisa ser levada a sério e tratada adequadamente”, ressalta o Dr. Edilton.
Enxaqueca e estilo de vida
O levantamento da SBCe também aponta que o sedentarismo aumenta as chances de crises de enxaqueca, o que reforça a importância da prática regular de exercícios físicos como forma de prevenção e alívio dos sintomas.
O estresse aparece como outro fator de risco central, explicando a maior incidência tanto em pessoas de baixa renda quanto em indivíduos com maior escolaridade.
Quando procurar ajuda médica
De acordo com o Dr. Edilton, é essencial buscar um especialista em casos de:
- Dores súbitas e explosivas;
- Crises que duram mais de três dias sem melhora;
- Dor acompanhada de vômitos persistentes, visão turva, formigamentos ou perda de força.
Tratamentos modernos e qualidade de vida
Hoje, além dos analgésicos convencionais, pacientes têm acesso a:
- Terapias injetáveis preventivas, aplicadas mensalmente;
- Aplicações de toxina botulínica (botox) em casos resistentes;
- Mudanças de hábitos, como alimentação equilibrada, prática de atividades físicas e sono de qualidade.
“Com acompanhamento adequado, a pessoa com enxaqueca pode ter uma vida normal e saudável. O mais importante é não ignorar os sinais e buscar ajuda médica”, reforça o Dr. Edilton Oliveira dos Santos.
Dr. Edilton Oliveira dos Santos
Médico Neurocirurgião, Neuroradiologista, especialista em cirurgia de coluna e cabeça.
Professor e palestrante.
Atende em Cacoal – Rondônia.
Compartilha conteúdos educativos sobre saúde em suas redes sociais, abordando desde enxaqueca até patologias neurológicas mais complexas.
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Fonte: Cacoal Notícias