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A capital do café robusta em Rondônia se prepara para receber a 2ª edição da Feira Robustas Amazônicos, um evento que celebra a excelência e a inovação na produção de café na região. A feira, que acontecerá na quinta, 23 de outubro, terá seu ponto alto na sexta-feira, 24 de outubro, com a premiação da 10ª edição do Concurso de Qualidade e Sustentabilidade do Café Robusta Amazônico (Concafé). Considerado o maior concurso de sua categoria no mundo, o Concafré vai distribuir mais de R$ 400 mil em prêmios aos cafeicultores vencedores.

O evento, que já se consolidou como um marco para a cadeia produtiva do café no estado, visa não apenas premiar os melhores, mas também criar um espaço de negócios, conhecimento e valorização do grão produzido na Amazônia.

A décima edição do Concafé promete ser a mais competitiva da história, com uma premiação excepcional de mais de R$ 400 mil. Os valores serão distribuídos entre as categorias que premiam os cafés de maior qualidade e sustentabilidade, destacando o trabalho árduo dos cafeicultores que buscam aprimorar a cada safra a produção do café robusta.

O Secretário de Estado de Agricultura, Luiz Paulo, ressaltou a importância do evento para a economia local e para a valorização do produto rondoniense. “A premiação desta edição é excepcional. São mais de R$ 400 mil reais em premiação, o que demonstra o nosso compromisso em incentivar a qualidade e a sustentabilidade na cafeicultura da região”, afirmou.

A Feira Robustas Amazônicos oferecerá ao público um espaço de degustação especial, onde será possível provar os cafés que alcançaram altas pontuações no Concafé. Essa é uma oportunidade única para que o público e os profissionais do setor conheçam a riqueza e a diversidade de sabores dos robustas amazônicos.

Um dos momentos mais marcantes da primeira edição foi a presença do café produzido pelos cafeicultores Suruí Paiter. Na ocasião, a barista indígena Celeste Suruí preparou e serviu o café, mostrando o envolvimento e a excelência dos povos originários na produção de café de alta qualidade. A presença de comunidades indígenas é um sinal do avanço da cafeicultura sustentável e inclusiva na região.

Além disso, a feira teve a primeira participação de produtores do Acre e do Amazonas, que se inspiraram no sucesso da cafeicultura de Rondônia. A Feira Robustas Amazônicos se consolida como um catalisador de crescimento regional, incentivando a troca de experiências e a adoção de boas práticas na produção de café em toda a Amazônia Legal.