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Piscicultura em Alta: Expedito Netto anuncia inovação com realidade virtual no apoio a piscicultores
Secretário Nacional da Pesca, Expedito Netto, anuncia investimentos de R$ 7,8 milhões e novas tecnologias para ampliar produção e exportação de peixe amazônico

Por Redação
Publicado Ontem, às 19h

 A piscicultura em Rondônia vive um novo momento de crescimento e inovação. Em entrevista concedida ao podcast RuralCast, o secretário nacional da Pesca Industrial, Expedito Netto, anunciou investimentos significativos no estado e destacou a reabertura de mercados internacionais para o tambaqui e o pirarucu, peixes nativos da Amazônia com alto potencial de exportação.

Durante o podcast, o secretário revelou que o Ministério da Pesca está investindo R$ 7,8 milhões em um programa coordenado pela Universidade Federal de Rondônia (UNIR), que visa padronizar cortes de pescado, qualificar cooperativas e levar assistência técnica via realidade virtual para produtores em todo o estado.

“A costelinha do tambaqui foi premiada como melhor prato em uma feira internacional em Boston. Rondônia tem peixes únicos no mundo e está pronta para atender ao mercado global com qualidade e sustentabilidade”, afirmou Expedito Netto.

Segundo ele, mais de 30 espécies já foram liberadas para exportação e o governo trabalha para incluir o peixe na cesta básica nacional. “É um alimento saudável, acessível e essencial para a segurança alimentar”, completou.

A professora Jucilene Braitenbach Cavali, coordenadora do projeto na UNIR, destacou que o programa atua em três frentes: padronização de cortes industriais, apoio a cooperativas e implantação de assistência técnica remota com uso de metaverso.

“Com essa tecnologia, o técnico pode visitar virtualmente a propriedade do piscicultor e oferecer orientações mesmo em áreas de difícil acesso”, explicou.

Outro desafio enfrentado pelos produtores é o custo da ração, que compromete a viabilidade econômica da atividade. Para isso, o Ministério estuda formas de subsidiar a ração e promover compras coletivas por meio de cooperativas.

Atualmente, menos de 40% do pescado produzido em Rondônia passa por processamento industrial. O objetivo do governo é estimular a industrialização no próprio estado, agregando valor ao produto e gerando empregos.

“Estamos estruturando um programa que inclui desde a base genética dos peixes até o escoamento via rotas fluviais. O futuro da piscicultura está aqui”, concluiu o secretário.

 

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